terça-feira, 25 de setembro de 2012

Divergente!

E daí que a Rocco passou meses divulgando um livro que opa: ainda não tinha pra vender em lugar nenhum porque o lançamento tava previsto pra setembro e setembro nunca que chegava. Mas... Chegou. Na verdade eu já sabia da existência de Divergente um pouco antes da lavagem cerebral da Rocco. Tomei conhecimento do livro num video de uma vlogueira americana que eu de vez em quando acompanho (sorry, esqueci o nome da colega). Conhecia o livro só pela capa porque o vi num video onde ela mostrava a estante dela e apaixonei pela capa. Quando a Rocco deu a notícia que ia lançar ele, eu fiquei maluca. Não só porque ia poder ler o bendito, mas porque ia ser por uma editora que eu tenho muita fé no selo de qualidade. Nunca li nada da Rocco que não gostasse. E óbvio que quando tive o tchuco em mãos, fui correndo ler.

Eu não sei se já falei aqui, mas quando se lê uma distopia, não se precisa ler mais nenhuma porque sempre alguma coisa vai te lembrar aquilo que você já leu. Porque a essência delas é a mesma. Eu continuo lendo porque gosto do tema. Até hoje só Jogador Nº 1 e Caminhos de Sangue me fizeram desistir da leitura. Jogador Nº 1 porque aquele mundo Matrix tava cansativo demais e Caminhos de Sangue tem o texto irritante demais pelo fato da protagonista falar errado e o texto ser escrito errado nas falas e pensamentos dela. Fora isso, é distopia, eu fico animada. E a pessoa dá voltas pra chegar na opinião do livro... Porque eu acho muito difícil não comparar Divergente com Jogos Vorazes.

Meu problema com Jogos Vorazes talvez é que se o mundo dele plausível demais, alguns personagens me pareciam ficcionais demais. Meu problema em Divergente foi justamente ao contrário: o mundo do livro me parece ficção demais, enquanto os personagens são bem humanos. As motivações, as loucuras, os sentimentos... Tudo muito real. E eu confesso que foi ai que o livro me pegou.

Bom, a capa que lá antes de conhecer a história eu achava linda, confesso que depois de entendê-la não gosto mais tanto. Posso até dizer que tenho um sentimento de ódio pela capa. Ou melhor pelo o que ela representa. Ok, vamos a sinopse:

Estamos numa Chicago (não sei se o livro extamente fala que é Chicago ou se eu li isso em algum outro lugar) de algum ano que não sabemos. A cidade é dividida em 5 facções: Audácia, Amizade, Abnegação, Franqueza e Erudição. Até os 16 anos cada cidadão local é criado na facção da sua família. Ao completar 16 anos, após passarem pelo teste de aptidão, eles decidem pra que facção ir. Nessa história acompanhamos a vida de Beatrice Prior que junto com seu irmão Caleb está para completar 16 anos, criados na Abnegação. Em seu teste de aptidão, Beatrice se descobre Divergente (alguém com características de mais de uma facção). Assim sendo, Beatrice resolve se juntar à Audácia. E a pergunta que não quer calar: Conseguirá Beatrice passar pela iniciação da Audácia ou se tornará uma sem-facção???

E daí que eu venho da leitura de livros onde protagonistas custumam me irritar. Li muitos livros últimamente onde eu brigava com o pensamento do protagonista. Em divergente isso não aconteceu. Beatrice é sagaz, inteligente, sarcástica. Mas se me pedirem pra escolher um personagem preferido, não tenho. Gosto igualmente de muitos. Cristina é uma das personagens mais humanas que já tive o prazer de conhecer no mundo dos livros. Caleb é adorável. As vezes enxergo Caleb como se ele fosse tão inocente que esqueço que ele tem a mesma idade de Tris. Will ilumina a todos. Tobias, o homem misterioso. E Tori? Como esquecer de Tori? Tori me emocionou. Senti raiva de Peter, Al e Eric??? Claro que senti. Mas é Marcus quem tem o meu desprezo.

O que eu achei curioso no livro é que eu passei por três fases durante a leitura do livro. A primeira fase durante a primeira parte logo no começo do livro um pouco pela falta de ritmo na história, achei que ela ia girar em torno das facções e quem sabe o livro seria leve meio de acordo com o que a essa sinopse que eu fiz. Ai quando o Quatro apareceu eu meio que já entendi pra onde ele ia se direcionar (e eu não estava errada – só não contava com oi um mucado de coisa pelo caminho – porque, né? 504 páginas tem que ter uma história). Faltando umas 70 páginas pra acabar o livro, eu cheguei na terceira fase que foi a do desespero porque eu não tinha nem idéia de como o livro ia terminar.

Nada que eu fale sobre o livro pode significar o real fato de lê-lo porque sinceramente não dá pra explicar. O final é surreal. E é um final que te faz ler o próximo (sim, tem um próximo – se não me engano é uma trilogia) correndo. E em geral eu odeio livros que falam que fãs de Jogos Vorazes vão amar, mas se você gosta de Jogos Vorazes com certeza tem que ler Divergente.

Era isso...
Meu beijo...
Menina Que Chove

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