quinta-feira, 21 de junho de 2012

Diário de bordo!

Dessa vez tive vontade de fazer um diário de bordo da minha “trip”. Não gosto de picotar as coisas aqui no blog, então o post deve ficar grandinho. Seguindo: escolhi a data porque queria ir ver o Star Wars Weekends. Optei pelo primeiro fim de semana porque quanto mais próximo de junho, mais próximo do inferno na terra fica (o calor, as filas, o desânimo) e aproveitei e peguei o fim do Epcot International Flower & Garden Festival. Então senta que lá vem a história:

1º dia:

O vôo pra Miami atrasou um cadim, mas né? Foda-se porque eu tinha tempo em Miami. Dentro do avião do meu lado era pra ser vago, mas, né? Brasileiro vai lá e muda tudo de lugar e xuxaram uma veia chata do meu lado. Opa. Dormir não foi opção. Hora do jantar e a novidade: nesse vôo tiraram a opção massa do cardápio da econômica. Bora de bife então. Até que tava gostoso. A minha fileira era lá atrás, então na hora do desembarque, né? Fui uma das últimas a sair. Cheguei na área dos trens pra pegar o tchuco pra área da imigração, mas o trem normal tava estragado e o sobresalente tava operando de 10 em 10 minutos. Opa: bora criar raiz no aeroporto. Imigração lotada as 4 da madruga. Oh delícia. Mas por estar cheia, o funcionário nem me fez tanta pergunta. Tava louco pra se livrar daquele povo. Fiz alfândega com um cara que falava português. Fui varada de fome pro Burguer King tomar o café da manhã. Quando voltei a fila do raio-x dava voltas. E ai nessa hora que eu tava pensando caralho, nada vai dar certo porque, né? Meu portão de embarque é o D40! Mas ai alguém lá em cima pensa: essa desgramada tá reclamando da ida, ela vai ver o que eu vou arrumar pra ela na volta. Rs.

Meu jantar na ida. “Delícia”!

2º dia:

A partir daqui a gente já conta que é o segundo dia, né? Mas ai que eu tava olhando o horário no meu relógio (que tava com o horário do Brasil) e pensando: tô atrasada carai. Mas, né? Como eu tava uma hora atrás dava tempo de sobra. Oh alma loira. Cheguei no portão de embarque e percebi o engano, fui dar uma volta. Fui na loja do Romero Britto. Queria alguma coisa de lembrança de lá. Ai vem o vôo pra Orlando. A American embarca todo mundo. Eu caindo de sono. Ai tinha uma comissária de bordo alegre e eu tava achando divertida no começo. Só que houve um problema qualquer no avião e pra variar eles decidiram consertar depois que embarcaram todo mundo. 40 minutos depois a comissária alegre já tava me dando medo. Ai 2 horas depois do embarque o avião ainda não tinha levantado vôo (“alegria” imensa). Detalhe que nos vôos nacionais a American serve tipo nada na classe econômica. Ok. Vôo pra Orlando tranquilo. Quando eu tô desembarcando eu tô vendo que a comissária medo define tava abraçando uns passageiros. E eu rezando: pelo amor de Deus, eu não. Ai quando eu passo por ela, a desgramada além de me abraçar ainda me solta um “i love you”. Gente, onde a American recruta comissário de bordo? No hospício? MEDO! Achei que o moço que vinha me buscar tinha ido embora tamanho o atraso do vôo, mas tava lá seu Ari firme e forte tomando chá de aeroporto. Fomos pro carro. Ele me entregou meus ingressos (essa hora foi engraçada: ele tava abrindo o envelope lacrado com meus ingressos e eu falando alto vai ser o Pateta, vai ser o Pateta, vai ser o Pateta e tchan: tava lá o Pateta no ingresso rindo pra mim :D ). Bora pro Target. Pedi pra ficar 3 horas e meia. Fui correndo pra Pizza Hut que tem lá dentro comer alguma coisa, mas né? Não sou fã de pizza e ergh... Mas como só tem a Pizza Hut... Só tem tu? Vai tu mesmo. Acabei fazendo as compras em 2 horas. Como tinha que esperar, fui na Starbucks ali de dentro tomar alguma coisa. Pedi uma bebida, sentei numa mesa e fiquei um tempão enrolando. Ok, o tempo passou, seu Ari chegou. Bora pro hotel. Check-in. Como dessa vez eu escolhi o quarto mais barato não tinha nem idéia de onde iam me colocar. Ai me colocaram no prédio dos anos 70 do Pop Century. Por que ele é mais barato? Descobri com seu Ari rodando por horas (o mapa é “facinho” de entender principalmente qual o “gênio” da portaria do hotel faz um rabisco enorme em cima dele impedindo você de entender metade do mapa – argh) que ele é o único que não tem acesso direto ao estacionamento (oh e eu com duas malas – uma trazida e outra comprada no Target). E tcham: no momento em qua achei meu prédio começou a chover (opa, se benzer é bom, né?). Sorte que eu comprei uma sombrinha vagabunda no Target. Arrumei minhas tralhas no quarto, tomei banho. A chuva não dava o menor sinal de que ia embora. E meu estomago no joelho. Peguei a sombrinha e fui pra praça de alimentação assim mesmo. Chegando lá pedi um pratão de nachos e fui lá comer. Carai. Eu devia tá fazendo uma cara tão boa comendo aquilo que o casal que tava na mesa ao lado quando levantou me viu perguntou se tava gostoso porque pela minha cara... rs Eu ri. Voltei pro quarto com a pança cheia. Liguei a tv e tcham: tava no canal da Stacey. Assistindo um pouco. Mas logo o sono veio. Eram 9 da noite, mas nem dei bola. Tava cansada...

Quem entende essa decoração do aeroporto de Miami????

3º dia:

6 da matina eu tava de pé. Banho. Tomei café no quarto com as guloseimas do Target. E tenho que dizer: o muffin do Target é um dos melhores que eu já comi na vida. Esperei meu transporte pra Toys R Us (que eu decidi na última semana antes de viajar que eu precisava de ir). Fui praquela no estacionamento do Florida Mall. Achei um paraiso. Meio mundo de Star Wars e meio mundo de Hunger Games lá. O cara que me atendeu no caixa ainda era fã de Star Wars. Rs Passei no hotel pra largar minhas tralhas. Let’s go to Premium. Era passado meio dia. Ai pensei: rodo o shopping até desmaiar. Quando eu tiver desmaiando de fome, eu vou no Taco Bell (ser humano foi pros EUA pra comer comida mexicana – tsc, tsc, tsc). Fui primeiro no Outlet da Disney catar um moletom. E ai comprei minha veste de Jedi lá mesmo. E ai que eu acho engraçado que em outlet cada semana tem mercadoria nova, né? E como a Disney é uma empresa grande os funcionários não tem muita noção de nada. Porque eu fui pagar a minha vestimenta de Jedi e a funcionária que tava me atendendo cutucou a do lado e falou: “nossa, como é caro”. Oi noção? Elas tão no outlet, passou dos 20 dolares é caro. Rs. Fui na Icing catar a penal, mas não tinha mais a preta. Fui na It’s sugar comprar a almofada. E ai com o estomago no calcanhar fui pra fila do Taco Bell. Pedi 3 tacos de carne. O moço foi até gentil com a falta de inglês da minha pessoa. Achei uma mesa livre lá no sol escaldade do lado de fora. Sentei e comi com vontade. Passei na Jouney’s pra comprar uma blusa que eu tava de olho. E ai eu começei a rodar o shopping catando o lugar que eu tinha marcado de encontrar o transporte de volta e fui parar na Plaza de Luna (opa, olhar o mapa do shopping não é opção, né? Demência define) que eu nunca tinha visto e finalmente achei a loja da Kipling. Mas oi? Não tinha dinheiro praquilo. Entrei só pra ter vontade. Fui na Starbucks e atendente era fã de Hunger Games. Surtou quando viu meu colar. E lá fui eu pra frente da Gap (que era meu ponto de espera). Cheguei no hotel, arrumei minhas coisas, fui comer na praça de alimentação. Descolei um prato infantil pra mim: “penne with meatball”. Na verdade macarrão com almondega. Você escolhe entre molho de tomate ou molho branco e ainda escolhe uma bebida pequena e dois acompanhamentos. Escolhi um saquinho de uvas e pudim de chocolate. É mais barato que a refeição normal (quase a metade do preço). É uma dica pra quem come pouco e quer economizar: pedir os infantis. Depois que eu paguei começou a tocar uma música e os funcionários da praça começaram a dançar fazendo uma coreografia maluca. Tão bom quando a pessoa que paga mico não sou eu. Queria ir pra Downtown, mas começou a chover. Pensei: acordei cedo. Quer saber, tomei banho e dormi.

Rango by Target

4º dia:

Não dormi muito. As duas da madruga acordei com o casal do quarto ao lado discutindo. “Alegria” sem tamanho. O quebra pau come solto na terra da magia. Mas opa, não tinha uma hora melhor pra discutir a relação? Fiquei num dorme e acorda desde as 2 até a hora de levantar. Banho. Tomei café no quarto de novo. Dei umas voltas pelo hotel, simplesmente babando no Art Of Animation que é ali do lado e que a inauguração tava prevista pro final de maio. Chegou a hora do meu transporte. Islands, aqui vou eu. Subi as escadas, passei pela segurança sem nada (opa, Islands é parque pra se fazer sem bolsa), segui as esteiras, passei pelo citywalk e até chegar na entrada do parque a gente já tá cansada de tanto andar. Rs. Segui direto pra area do HP. Fila do castelo: 15 minutos: já é. Engraçado, não sei se foi o fato de eu ter ficado menos tempo na fila ou se o fato de tá sem bolsa ou se por não ser minha primeira vez na atração, mas eu tava mais relaxada e prestei mais atenção nos detalhes dentro da atração. Porque a lembrança na minha cabeça era Harry e um monte de dementador. Rs. Fui pro Old Post gastar inglês (que eu não tenho). Opa. Comprei os selos, os postais e talz. Antigamente eu lembro que assim que tu comprava o postal a moça da loja perguntava se tu queria que carimbasse. Agora o carimbo é lá fora. Ai a mongol gigante pagou tudo e perguntou como funcionava pra mandar e a mulher falou, falou, falou e não disse nada. Porque, né? Meu inglês: depois da segunda frase desisti de prestar atenção e só chacoalhei a cabeça fazendo que entendi e fui lá pra fora preencher os postais e pensando: lá fora eu me viro. Sentei num daqueles bancos enormes (opa, custava colocar uma mesa pro povo que vai preencher o postal????) e ai fui eu lá gastar o inglês. Mas a mocinha foi muito gentil. Carimbou e disse que tinha que esperar o carimbo secar no postal e me ajudou abanando os postais . Depois xuxei na caixinha do correio e o meu projeto era ir em outra ilha comprar Coca-Cola e comer no 3 vassouras meio dia, mas 11 horas eu passei na porta e já tinha gente entrado (muita gente) e eu não tinha feito reserva de mesa. Resolvi entrar sem Coca-Cola mesmo. Até porque eu queria uma cerveja amanteigada, mas a fila do lado de fora dava voltas. Ai bora almoçar 11 horas. Pedi o prato de costela, frango, milho e batatas. Então: ai vem a lenda do milho. Tanto falaram que o milho é doce que eu não botei fé. Dei aquela dentada na vontade. Mas, né? O milho é doce. Parece aqueles milhos de feira que em vez de mergulhado na água com sal ficou mergulhado na água com açúcar. O frango tava sem sal e sem tempero. E a batata tinha gosto de tudo menos de batata. A única coisa que comi com gosto foi a costela. Essa sim tava uma delícia. Ai tive um problema com a cerveja. Pedi a frozen e a moça esqueceu de me dar o canudinho. E ai eu fui procurar no canto dos talheres a porra do canudo, mas né? Tem de um tudo, menos canudo. Ai fiquei tentando puxar aquilo e se virar a caneca não desce. Constrangimento define. Ai como a comida tava ruim, comi a costela e pensei: lá fora eu cato um canudinho. Ai quando eu tava saindo. Uma funcionária deve ter visto o meu desespero com a cerveja e me chamou me entregando um canudinho. Agradeci sem jeito. Fiz umas compras. Eu tava com a blusa que comprei do Gil da evolução mágica e aquela blusa vermelha destava no meio da multidão. Muita gente achava que era só uma blusa veremelha cheguei sei lá de grifinória escrito Harry Potter atrás, mas quem percebia o desenho da frente com calma dava risada e falavam que a blusa era legal. Rs. A parte do HP começou a encher e meu sexto sentido me dizia que chuva vinha e eu tava sem a sombrinha. Fui caminhando pra entrada do parque e quando cheguei na área da Marvel, tchan: chuva. O intuição de merda. Fiz uma hora e fui pra saída, esperei um pouco naquela parte depois das escadas antes da segurança. Passei um tempo ali enquanto a chuva corria. Desci pra esperar o carro. Hotel, arrumei minhas tralhas. Comi, tomei banho. Era cedo e a chuva corria. Eu não tinha dormido direito a noite: quer saber vou dormir mais cedo que amanhã tem shopping e parque.

Vai um milho doce ai???

5º dia:

Acordei cedo, tomei café da manhã no quarto (as coisas do Target tavam rendendo), banho. Meu transporte chegou na hora. Bora pro Orlando Fashion Square (que eu escolhi por causa da Hot Topic). Eu só não tinha idéia do quanto era longe. Quase dormi no carro. Era pra lá de Downtown Orlando (um lado que confesso nunca ter ido). O shopping não é grande, mas confesso que achei um dos melhores. Fui procurar a Hot Topic na hora. A loja tava vazia e era bem o que eu imagina. Pena que não tinha quase nada o que eu queria. A moça que me atendeu foi super simpática e tava afim de puxar assunto (putz, como vem americano puxar assunto comigo – opa, alguns desistem quando percebem o meu nivel de inglês, mas essa tava mais versão brasileira de americana – aquela que não desiste nunca – oh paciência). Veio me dizer que estudava espanhol, no entanto continuou a conversar comigo em inglês (eu agradeci mentalmente porque, né? Tenho ódio de gente que acha que português e espanhol é a mesma coisa) e ela me ajudou a achar o mockinjay que tava muito do escondido na loja. Sai da Hot Topic e fui pra Spencer’s que era perto (opa, a concorrência é perto – viva Orlando Fashion Square). Não tinha muita coisa. Mas eu sempre gosto de olhar as coisas. Fui procurar a Victoria Secrets e a Sears era no caminho. Como eu tava com tempo e o shopping era pequeno, resolvi entrar lá. Fui na Victoria Secrets. Pedi um cookie numa casa numa espécie de padaria que tem no shopping porque a viagem de volta era longa. Cheguei no hotel, arrumei as coisas. Resolvi tirar um cochilo rápido antes do almoço. O cochilo “rápido” acabou durando 45 minutos. Fui almoçar com o estomago no joelho. Comi um Angus cheeseburger. Fui direto da praça de alimentação pro ponto de ônibus. Let’s go to Magic Kingdom. Em geral se recomenda a começar o MK pela direita (já que todo mundo de manhã começa pela esquerda), mas já era tarde. Então bora pela esquerda mesmo. Adventureland aqui vou eu. Fui correndo pra fila do Piratas do Caribe e tchammmmmm: chego lá e quem tá lá do lado vestido de pirata? Pateta! O ser humano aqui surta! Coisa mais linda! Quase cogitei entrar na fila pra foto, mas eu queria atrações. Yeah! Amo (ainda mais vestido de pirata – ok, a pessoa tá lendo One Piece e acha que o mundo é pirata agora)! Sai de lá e fui direto pro Mickey’s Phillarmagic. E na fila tinha uma família de brasileiros com toc limpando os óculos dizendo que ali era um bom lugar pra pegar conjuntivite. Opa, neurose define. Abstrai. Eu adoro essa atração até porque... [SPOILER ALERT] é a Jasmine quem devolve o chapéu do Mickey pro Donald. Rs. Bora brincar de ser criança? Buzz Lighyear Space taí pra isso. Nunca faço uma pontuação muito grande, mas me divirto horrores. A criança dentro de mim ainda queria brincar: It’s Small World. É uma atração que eu lembro muito da minha mãe. Porque a primeira vez que eu tive na Disney aos 9 anos de idade o que eu lembro do MK é do It’s Small World e da minha mãe me dando uma penny (moedinha de um centavo) e me dizendo pra jogar ali e fazer um pedido. E dessa vez eu repeti esse gesto lembrando dela: joguei a moeda e fiz um pedido. O anterior se realizou. Veremos esse. Mas o Azaghâl tem razão quando ele diz que It’s Small World é muito SBT, né? Parece muito cenário de programa do SBT. E aquela música chiclete que não sai do seu ouvido nunca. #FODA De lá fui pra Mansão Mal-Assombrada que desde a “reforma” eu não tinha visto como tinha ficado. Eu confesso que sempre fico sem ver umas atrações por um tempo porque quando a gente vai revisitá-las um tempo depois parece uma coisa nova (essa era de fato quase nova porque foi reformulada, mas eu não lembrava quase nada, mas abafa). E como as minhas últimas visitas ao MK foram em Mickey’s Not-So-Scary Halloween Party, a mansão é uma das atrações com a fila maior no evento e não tem fastpass. Então sempre deixei pra lá. Mas dessa vez, a fila marcava 20 minutos e eu queria muito ver os brincadeiras da fila. Confesso que me diverti e muito. E de fato não me lembrava de muita coisa. Só do jantar fantasma que me juram que tem um Mickey escondido naquela cena e que até hoje eu não achei. O pé tava doendo e ai eu lembrei da nerdtour e nada melhor pra um pé cansado que Carrossel do Progresso. Achei divertido porque como tava quase vazio (como quase sempre a atração tá) as pessoas sentaram em cadeiras aleatórias (e não seguindo a fileira como nas atrações de teatro em geral). Eu sentei na segunda fileira. E na primeira fileira tinha um casal de uns 50 anos e o senhor tinha uma tatuagem do Pateta no braço. Coisa mais amada. Quase chorei quando vi. O pé tava doendo mesmo. Fui caminhando tranquilamente pela Main Street. Tem coisa melhor? Parei numa loja pra comprar um pijama e a funcionária que me atendeu primeiro surtou com meu lançarote nada discreto que eu tinha na cabeça (fruto da minha ida na Iching), depois com o colar de Hunger Games e opa lá vai puxar assunto. A loja era a que liga com a Casey’s Corner. Aproveitei que tava ali pra comer. Mas, né? Tava tudo lotado. Ai achei umas cadeirinhas escondidas num canto na frente da arquibancada da Casey’s e comi ali mesmo. Eu confesso que não acho o hot dog de lá a 10ª maravilha do mundo como muita gente diz, mas na hora da fome era aquilo ou nada. Fui pro ponto de ônibus que é longe a beça, mas quando tava perto percebi que o busão tava no ponto. Então como diz a Sra. Jovem Nerd: “corre fudido”! Cheguei na porta do ônibus e o motorista fechou a porta na minha fuça. Sacanagem!!!! 5 segundos depois ele abriu e disse que tava brincando e quando entrei no ônibus tava todo mundo rindo de mim porque me viu correndo e provavelmente o motorista falou pra eles que ia me trollar fechando a porta na minha cara pra ver o que eu ia fazer. “Ha ha ha”! Como eu disse é bom quando a pessoa que paga mico não é você, né? Mas vai achei engraçado de verdade e ri com todo mundo. Rs. Bela trollagem do motorista. Rs. Cheguei no hotel, tomei banho, liguei a tv e tava passando “Harry Potter e a Câmara Secreta”, assisti um pouco e dormi.

Pateta, o pirata sexy... rs

6º dia:

Acordar, banho, café da manhã do quarto (viva o Target! Vivaaaaaa!!!! Rs). Peguei um busão pra Downtown Disney cedo. Passei por algumas lojas. O Rainforest pareceia que tava em reforma. Entrei na loja da Lego e comprei um chaveiros do Lego. O chaveiro do Jar Jar tava em promoção e eu começei a pensar: claro que nosso encosto preferido vai tá em promoção. Com certeza encalhou na loja. Ai o moço do caixa me perguntou se o Jar Jar era meu personagem preferido. Eu só faltei falar CREDO! Ai ele me perguntou quem era meu personagem preferido e eu disse que era o Vader e ele disse que tava com medo de mim e ai começou a fingir que eu tava enforcando ele com a “força” (então, eu atraio esse tipo de gente? “Menas” colega, tem gente olhando!). Caminhei, caminhei, caminhei. A loja de imãs fechou (todos chora!). Voltei pro hotel e almoçei lá mesmo. Cochilo depois ao almoço (a gripe tava dando sinais de vida e eu só queria dormir... rs). Acordei e fui pro EPCOT. Era o penúltimo dia do Internacional Flower & Garden Festival e eu queria muito ver. Achei que ia ter um surto. Coisa mais linda tava a entrada. Let’s go to Espaçonave Terra. Adoro, mas pra variar deu uma parada. Acho que é a atração que mais dá problema. Eu já fiquei uns 20 minutos pressa nela uma vez. Fui de lá pro Figment. Precisa explicar? Não tem graça, mas era atração que eu mais gostava quando eu tinha 9 anos e talz e eu me lembro daquela época e zzzzzz... Dá sono a fila, da sono a atração e dá sono explicar e principalmente dá sono tentar entender o porquê de uma atração com um bicho que nem tem filme e nem nada. Rs. De lá fui pro “Super Xuxa Contra Baixo...” Ops, Capitain EO. Vamos abstrair a cara de pau da nossa rainha dos baixinhos de copiar não só enredo, mas também o figurino do filme do Michael Jackson. De lá fui pro World Showcase. E na entrada da vitrine do mundo tinha um borboletário do Bambi que quando eu entrei quase desmaiei. A coisa mais linda do mundo. Um mucado de borboletas voando e topiarias do Bambi e do Tambor. Lindo, lindo, lindo!!!!! Bora rodar o mundo... rs Cheguei no Marrocos e meu casal preferido tava lá batendo fotos: Jas e Ali. Sempre dou sorte e em geral eles sempre tão ali. No Reino Unido eu tava batendo umas fotos e tinha um esquilinho. Nhaaaaaaaaaaaa... Amo esquilo. Corre atrás do esquilo pra bater foto (psicopata quase). No Japão tinha outro esquilo. Entrei na loja japonesa pra comprar uma bolsa da Sailor Moon e a moça que me atendeu era quando pequena fã de Sailor Moon. Opa. E casualmente tinha a mesma personagem preferida que eu: a Amy. Eu brasileira com inglês ruim, ela japonesa com inglês mediano. Em pleno EPCOT batendo papo sobre Sailor Moon. Então: esquisofrenia define! Bora colocar um cartaz no peito escrito para-raio de maluco e seguir. Cheguei no pavilhão americano e vi aquela cabaninha branca que vende Funnel Cake (que eu nunca tinha comido e que todo disneymaniaco diz que é uma das gostosuras Disney que todo mundo tem que experimentar) e pensei é agora ou nunca. Pedi um simples com açúcar e uma garrafa de água e catei lugar sentar e não tinha. Quer saber? Vamô de chão mesmo. Me encostei na cerquinha do lago e comi ali mesmo. Algumas pessoas reclamam que é bolinho de chuva com nome estranho, mas eu achei a massa mais leve que de bolinho de chuva. Mas a vibe é a mesma de bolinho de chuva e calça virada (que os gaúchos comem): massa frita com açúcar por cima. Tava comendo e achando gostoso quando de repente todas as pessoas que passavam por mim começaram a sorrir pra mim. Algumas me perguntavam se tava gostoso. Depois da 5ª pessoa perguntar, “começei a achar a simpatia do ser humano uma coisa obesessiva” (frase de Ingrid Guimarães pra peça “Confissões de Adolescente” que aqui se encaixa bem). Olhei pra minha roupa e entendi o excesso de simpatia das pessoas. O açúcar do funnel cake com o vento foi todo parar em mim. Minha calça escura cheia de pontinhos brancos. Minha cara era puro açúcar. Sei lá. Pareceia que eu tinha rolado em um saco de açúcar ou então parecia uma criança de 5 anos comendo aquilo. Tinha açúcar até na minha alma. Tentei me limpar o máximo que pude e continuei o passeio pelos países. Queria ir no Test Track, mas sei lá porque cargas d’água tava fechado. Mission Space green indicava 10 minutos de espera. Lá fui eu. E ai sai de lá olhei pro céu e as cores não eram convidativas a permanecer no parque (ainda mais sem sombrinha). Fui caminhando pra saída e quando tava na parte de trás da Spaceship Earth, o pé d’água começou. Consegui correr até uma loginha ali na frente e o céu chorava com vontade e era uma daqueas chuvas que parecia que não tinha hora pra acabar. Sentei num encosto do lado de fora na marquise e fiquei ouvindo o papo de uma americana com uma indiana. 20 minutos depois a chuva nada de dar trégua. Corri pra outra loja mais próxima a saída do parque e comprei um guarda-chuva. Fui pro hotel, comi, tomei banho, liguei a tv e tava passando “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban”. Assisti a um pouco e dormi.

Dentro do borboletário do Bambi

7º dia:

Chegou o grande dia. Acordei 15 pras 6h. Ainda tinha comida no quarto, mas como era dia de evento, resolvi que era bom mesmo um café da manhã reforçado. Além do que, meus muffins tinham acabado. Tomei banho e lá fui eu pra praça de alimentação. Yeah! Pedi panquecas com gotas de chocolate, bacon e uma espécie de mini-hamburger (sem o pão) que eles chamam de sausage (mas que não se parece em nada com a nossa salsicha) e suco de laranja. Divino. Let’s go to MGM (eu ainda chamo de MGM porque odeio o nome “novo” e esbone). Cheguei na entrada do parque as 15 pras 8h (com o parque abrindo as 8). Passei pela segurança pra quem queria fastpass pras celebridades. Quando chei no fastpass o do Ray Park já tinha acabado há horas (povo dormiu em frente ao parque... rs) e a menina que tava na minha frente pegou o último da Ashley Eckstein. Os outros tinha um mucado ainda, mas né? Não me interessei. Bora curtir o parque então. Tinha vários Stormtroopers no topo da entrada falando bobagens e eu com uma blusa de um Stormtrooper que recebeu um beijo. ** Oin ** Todos chora. Catei o mapa que demorei a entender a lógica. Eu tinha catado a dica do shoppis Star Wars do evendo que ficava entrei a Rock’nRoller Coaster e a Hollywood Tower e ai fui pra lá. No meio do caminho tinha uma seta (dei graças a Deus pela dica estar certa) e ai vi um galpão cheio de arvores escrito Darth Maul sem entender. Já que tava ali fui na Rock’n’Roller Coaster e quase coloquei meu café da manhã pra fora, né? Sai de lá e tinha gente saindo do vazio de árvores com sacolas. Fui investigar. Andando lá pro fundo se via a entrada do tal Darth Mall (o mundo do trocadalho infame acontece). Entrei lá e não acreditei. Sério: começei a saltitar. Parecia uma gazela (opa, pagar mico é bom, né?). Todos os funcionários do recinto me olhando. E eu: foda-se. Só conseguia dizer Oh my God! Como esse foi o ano de relançamento de “Ameaça Fantasma” nos cinemas (“filmão”! rs) é claro que o símbolo do evento esse ano era o Darth Maul (até porque no pior filme de todos Ray Park não fez nenhum milagre em ser o único personagem novo e cativante do filme – dou os créditos pra maquiadora dele porque, né? Ter carisma num filme de “merlim” com uma maquiagem foda e 3 falas até eu, baby... rs). Escolheram o Donald (que em geral é Stormtrooper pra ser o Darth Maul no logo, mas, né? No evento o Donald estava de Stormtrooper. Confuso, mas justo. Até porque tinha um Darth Maul aleatório posando pra fotos e o Ray Park (e mais uns 150.000 em cartazes, pelúcias, camisetas e algo do tipo). Pra que mais???? Comprei uns troços e voltei pra entrada do parque pra pegar um buton de “I’m celebrating” que eu esqueci. E na hora que a moça foi me perguntar quantos eu queria eu falei sei lá, um número aleatório: 4. E ela me deu 4 (opa, geral ganhando buton de presente... rs). Fui na atração dos Muppets (adoro!) e dei um rolé pelo parque vendo os personagens de Star Wars que estavam lá pra bater foto. Bati foto deles de longe porque enfrentar fila não era opção. Estavam lá: Darth Maul (dãaaaaaa), Mickey Jedi, Minie Leia, Donald Stormtrooper, Pateta Vader (que eu não vi porque o cafofo que ele fica era o mesmo dos outros Disney, mas é sistema de revezamento, mas sei que ele estava lá porque o vi de longe na parada de apresentação), Boba Fett, Jango Fett (esses dois também se revezavam no mesmo local), Anakin Skywalker (by Clone Wars), Darth Vader, Rainha Amidala, Stormtroopers (que são os melhores personagens pra se bater foto porque não tem fila – eles pegam pessoas aleatórias que querem bater foto – e fazem brincadeiras – são tipo os soldadinhos do Toy Story quando ficam passeando pelo parque – e por um acaso estavm no mesmo local) e Luke (narigudo), Leia, R2D2 e C3PO (que precisava de um regime) ficavam dentro do ar-condicionado do Darth Mall. Passou um tempo e cansei de andar. Era cedo pra almoçar, mas como eu tinha tomado café da manhã cedo e tinha um mucado de gente já entrando no ABC Comissary (que é em geral o lugar onde eu como no MGM), resolvi que aquela era a hora. Com o evento achei que seria a hora ideal pra experimentar o famoso cupcake do Vader. É gostoso, mas confesso que enjoa rápido. Muito doce. Chocolate com manteiga de amendoim. Vale experimentar, mas eu não comeria de novo. Comprei uma frozen coke (eu tava resfriada, mas queria a caneca do R2D2 – e frozen coke é MUITO bom) e sentei na frente do palco. Os apresentadores do evento estavam fazendo graça com o público que tava ali parado ou com quem passava. Falavam de Harry Potter, de Jogos Vorazes. Me diverti com eles. Queria ir no Star Tours porque vi na Stacy (olha quem diria Stacy me dando dica) que o filme que passa é diferente (que tem não sei quantos filmes diferentes dentro da atração) e eu queria comprovar isso. Let’s go to Star Tours. Fui. Prestei bastante atenção no filme. Nesse o Chewie desliza pela nave (tela) e um tempo depois o Vader aparece. Queria ir de novo logo em seguida, mas eu não tava entendendo os horários da programação. Quando eu voltei pra frente do palco tava tudo coalhado de gente. O jeito foi me espremer num canto e assistir meio de longe. Fiquei lá na frente, mas distante do palco (até porque tinha uns cast members com TOC que não deixavam a gente ultrapassar uma linha que tinha desenhhada no chão – sendo que na frente dessa linha tinha um nada). Assisti tudo meio de longe, suando no meio da multidão. Quando acabou no palco, a galera vazou e eu tava querendo tomar um banho, então fui em direção a saída do parque. Mas quando tava andando pra saída, uns cast members me alertaram que eu não podia andar na “rua”, só na calçada. Esperei pra ver o que era. Ai entendi: o povo que tava no palco tava saindo de lá de carro. Nisso fotos e tchauzinhos. Lindo!!! Mas né? Tava pingando de suor: resolvi ir pro hotel tomar banho e depois voltar. Cheguei no hotel, guardei as coisas com calma, tomei banho, descansei e pensei: MGM aqui vou eu de novo (adoro hotel Disney por isso – ir e voltar com essa facilidade). Peguei o busão, os Stormtroopers não estavam mais no topo da entrada, mas tinha um mucado de gente entrando aquela hora. Dei outra voltar pelo parque com calma. Adoro! É meu parque preferido. Só de passear nele, eu já gosto. Fui no Darth Maul mais uma vez. Ganhei um brinde (um pacotinho que vem um personagem surpresa – no meu veio o Jabba). Fui no Star Tours de novo e teoria da Stacy foi comprovada: o filme foi diferente (um pouco mais sem graça). Eu queria ficar pra ver as atrações do palco, mas o sol tava forte ainda e pensei: daqui a pouco isso lota. E meu pé tava doendo horrores (com agravante da sola do meu tênis ter arrebentado). Com dó no coração fui embora, comi e dormi.

Come to the dark side! We have a cokies… and Ray Park :P

8º dia:

Levantei as 7h. Banho. Café no saguão porque o ser viciou nas panquecas. Let’s go to Universal. Cheguei no estacionamento, sobe as escadas, passa pela segurança, segue as esteiras, anda, anda, anda. Quando tu chega no portão de entrada da Universal já tá cansada. Rs. Fiz tudo com calma porque, né? Universal sei lá tem umas 3 ou 4 atrações pra fazer e eu tinha tempo. Segui pela rua que tem as estrelas batendo fotos com calma. Cheguei no La Bamba e tinha um esquilinho solitário comendo uma noz. Nhaaaaaaahh: psico dos esquilos vai até o esquilo sem fazer barulho pra bater foto (mas não ficou boa porque o danado tava numa sombra). Parei numa banca pra comprar o pin do DMLE e a funcionária tentando bancar a prestativa comigo. Zzzzzzzzzzzz. Me deu um mapa (sendo que eu tava com um na mão) e me informando horário de parada e de fogos. Agradeci, mas né? Nem morta que eu ia ficar o dia inteiro ali. Da banca dos pins, fui pro ET. Yepi: sem fila. O moço do ET elogiou minha blusa (dos Minions que eu tinha comprado na Sears). Eu adoro o ET, mas, né? O fofolucho carece de uma fono. Anos e anos tentando entender meu nome ali. Fui dar uma volta no parque e eu queria ver como tava o aterramento da lagoa de Jaws e agora tem um beco sem saída quando chega no MIB. Bati umas fotos. Pensando nas teorias das meninas da coluna Mais Magia do VPO. Seria interessante se o HP expandisse pra fora de fato. Estava procurando uma lugar pra atravessar pro outro lado pra ir pro Disaster (já que lá no fim no MIB tá fechado a travessia). E quando eu achei quase gritei. Porque no instante em que achei um beco pra uma rua pra ir pro Disaster, era um beco que de longe eu via a traseira do único carro que faz meu coração palpitar: a DeLorean. E quando eu cheguei lá eu achei que ia cair pra trás por conta da belezinha que colocaram do lado: na mais, nada menos que o trem que o doc. Emmett Brown usa como máquina do tempo no fim de Back To The Future III (ops Spoiler rs). Grita, chora, surta: você está na porta dos desesperados. Rs. Nem se fosse o Christopher Lloyd em pessoa eu ficaria tão feliz (mentira! Adoro Christopher Lloyd). Foi difícil me conter, mas fui pro Disaster, que eu confesso: adoro! Adoro o efeito especial do palco e acho que a atração melhorou e muito depois da reforma. E como é uma atração feita com as pessoas da platéia, toda vez que você for será diferente de algum modo. De lá fui pro meu adorado Twistter (adoro filme e atração). Eu cresci assistindo a Helen Hunt e a Jo é uma das personagens dela que eu mais gosto. De lá minha intenção era tirar uma soneca no Terminator, ops era ir na atração empolgante do Terminator agora que assisti o filme. Mas houve um imprevisto. Primeiro que eu só tinha visto a casa do Gru na entrada do parque, eu não tinha visto que tinha loja já funcionando (mesmo com a atração ainda não). Ai quando tava indo pra atração do Terminator, vi a loja do Meu Malvado Favorito e surtei. Oi? Posso morar ali? Ai ok, sai de lá depois do surto e fui em direção ao Terminator, mas de onde eu tava indo a loja do Terminator vinha antes que a entrada da atração. Ai entrei na loja pra comprar a bolsa que eu tinha visto da última bolsa, mas necas da bolsa. Ai tinha uma cabeça de C3PO e lá fui eu bater foto. Tava eu batendo foto e vi uma funcionária se aproximando e pensei: ferró, ela vai me dizer que não pode bater foto aqui. Mas não, a mulher me deu um cutucão pra me assustar mesmo só me perguntar onde eu comprei minha blusa. Minha cara de “vai dar susto na velha” foi ótima. Respondi de mau-humor que foi na Sears. Porque ela ficou insistindo comigo que na loja do parque não tinha uma blusa tão bonita como aqui. Ok, moça, já entendi que você gostou da minha blusa. Quer o endereço da Sears também? Pô Sears tem tudo quanto é canto. Para raio de maluco, eu sou. Depois dessa desisti do cochilo magnífico Terminator. Tava cansada e o pé voltou a dar sinal de vida. Sai do parque, pedi um Dip’n Dots de Rainbow e fui pro hotel. Tomei banho, comi e cama.

A psicopta do esquilo... Deixa o pobre bicho comer em paz... rs

9º dia:

Acordei, banho, café da manhã no saguão (viva as panquecas). Era meu último dia de parque: um ingresso Disney. Eu podia fazer o Animal Kingdom ou podia repetir outro parque. Não morro de amores pelo AK, então deixei ele pra outra vez. Minha dúvida era fazer o EPCOT ou o MGM (meus preferidos). Meu pé e eu preferimos o MGM. Optei por um dia calmo porque o dia seguinte ia ser pesado (eu não tinha idéia de como) e a gripe tava batendo forte. Fui pro MGM mais pra passear do que ir nas atrações. Entrei no parque sentindo falta dos fãs de Star Wars pra todo o lado. Mais ainda assim é meu parque preferido. Dei uma volta, fui no Star Tours, mais uma mega volta. Fui no teatro chinês. Mais uma volta. Uma última ida ao Star Tours. Cheguei a entrar na fila da Pequena Sereia, mas um mucado de gente entrou e eu fiquei de fora. A próxima apresentação seria em meia fora. Achei melhor deixar pra próxima. Já era tarde e o estômago tava roncando já. Ainda assim optei por almoçar no hotel. Comi no hotel, vi um pouco de tv, fuçei um pouco a lojinha do hotel. Descansei. A noite comi, arrumei uma mala e dormi.

Yummi: panquecas!

10º dia:

Opa. Dia de volta pra casa, mas senta que lá vem a história na viagem mais errada de toda minha vida. Rs. Acordei, tomei banho, coloquei a roupa que eu tinha separado pra viagem e uma sensação de que alguma coisa ia dar errado me deu de manhã cedo (eita intuição de merda). Fechei miinhas malas depois de guardar as últimas coisas que estavam pra fora. Num último momento pensei até sei lá porquê colocar uma muda de roupa na bolsa de mão, mas ignorei minha intuição com o pensamento de estou voltando pra casa. Fui pro saguão tomar café e nada daquela intuição ir embora. Pensei em tudo que podia acontecer, mas né? O meu vôo originalmente era a noite, mas eu tinha pedido pra mudar pra um vôo mais cedo porque desde que a funcionária do aeroporto me informou que é comum a American atrasar um vôo e quem tem escala pra fazer só dá tempo pros passageiros embarcarem e mala fica no local da escala, eu prefiro mofar em aeroporto do que ter a mala extraviada. Ai me deram um papel dizendo que meu vôo tinha sido mudado pras 3 da tarde. Opa. Beleza. Se atrasasse, eu teria tempo de embarcar com calma e minha mala também. Primeira merda. Cheguei pra fazer o check-in e a funcionária da American me disse que meu nome se encontrava ainda no vôo das 9 da noite (oi????). Puta da vida não tive o que fazer a não ser dispensar o motorista e ficar carregando as malas pra lá e pra cá (a American só deixa fazer o check-in 4 horas antes do vôo e eu tinha chegado cedo por causa do raio-x). O carrinho pra você mesmo carregar as malas no aeroporto custa 3 dólares. Quando deu uma e meia comprei uma batatinha e uma Coca-Cola na loja do lado da Universal e sentei num canto (“belo” almoço). Fiquei num zigue e zague com as malas. A sensação de que a merda não tinha acontecido de vez não me abandonou, ainda mais quando sentei perto de uma turma de brasileiros onde metade deles havia perdido o canhoto da imigração (aflição define). Ok. As 4 da tarde eu fiz o check-in correndo. Louca de fome, sono, sede e irirtação, passei numa revistaria e segui direto pro raio-x. Pega bacia, tira tênis, tira pochete. Passa pelo raio-x. Veste tudo de novo. Pega o trem. Fui correndo pro Burguer King. Pedi um “to go” e fui pro portão de embarque. Sentei no canto que tinha lugar vago (e é claro que tinha duas crianças pentelhas correndo como se aquilo ali fosse um playground – vontade de bater na mãe delas define). Comi e fui olhar o horário do vôo. E ai eu entendi a permanência do meu sentimento de vai dar merda: o vôo tava atrasado. Opa: vôo de Orlando atrasado só significa que minha mala será extraviada em Miami. “Alegria” imensa de viver: justamente o que eu queria evitar. Finge que não tá com raiva. Ai o vôo cada vez atrasava mais. E uma galera brazuca começou a se movimentar na frente do balcão da American. Porque no horário de vôo pra Miami a noite pela American de Orlando em geral só tem brasileiro que faz escala lá pra pegar conexão pro Brasil. Fiz amizade com um povo e descobri que tinha vôo atrasado desde as 6. Já era tarde. Ai tive dois problemas. Primeiro que como eu almoçei as 5 da tarde, quando eu fui sentir fome de novo (lá pelas 10 da noite) me ferrei porque as lojas de conveniência do aeroporto fecharam as 8h da noite (opa: passar fome é opção) e ai que devido ao atraso eu começei a entrar em pânico. Porque o meu vôo de Miami tava previsto pra sair as 22:45h. E a previsão pra eu decolar de Orlando era as 23h. Opa: me vê um calmante e uma máquina do tempo, né baby? Depois de conversas e mais conversas (achei até uma coleguinha que tinha o mesmo destino final que eu) descobri que o atraso era por conta do mau tempo em Miami e que o avião vinha de lá pra voltar pra lá e que sim daria tempo de embarcar (eu tinha ciência que que esse embarcar era pra mim e não pra minha mala). Ok. Cheguei em Miami 11 e alguma coisa. E a gente desembarcou no portão E5 e tchan: meu portão de embarque era o E42. Nada de pânico. Que isso. Sai pelo aeroporto correndo feito uma louca. Ai um moço que passava com um daqueles carrinhos de golf me perguntou qual era o meu portão e eu disse a ele. Ele me ofereceu uma carona e eu quase beijei o chão que ele pisa porque andar aquilo tudo só Deus sabe se eu ia chegar a tempo e viva. Sentei na frente e ueeeeeeee toma vento na cara. Mas foi até divertido se eu não tivesse em pânico, teria me divertido mais. Rs. Cheguei no tal E42 e adivinha: o vôo tava atrasado. Faz cara de cu. Eu corri a toa. Enfim. Uma da madruga o avião levantou vôo em direção.... Ao 11º dia... rs

Loja da Nasa no aeroporto de Orlando

11º dia: Ok. 40 minutos pós decolagem a figurante do Trilher e a clone da Whoppi Goldberg (as comissárias de bordo como eu as “carinhosamente” apelidei) começaram o serviço de bordo. Alegria de viver porque a essa altura meu estômago já tava no calcanhar. Eu ignorei que a a clone da Whoppi Goldberg primeiro se irritou com o carrinho e nas últimas fileiras (onde eu me encontrava) e largou o troço pra lá e começou a servir a gente aleatoriamente e depois na hora se servir a bebida ela quase deu um cuspão na minha cara (“melhor” vôo da minha vida). Ai eu comi o bife (que mais tarde eu descobriria que o vôo inteiro achou que tinha gosto de sola de sapato) como se fosse a coisa mais gostosa do mundo (porque eu tava morrendo de fome). Tomei o meu dramin e 5 minutos depois eu estava nos braços de Morfeu. Duas horas depois do vôo ter decolado eu acordo com um aviso do piloto dizendo que não é pra ninguém entrar em pânico, mas pro precaução em instantes estaremos pousando em Porto Rico. Mas frisou que o pouso em Porto Rico era só por precausção. E ai dentro de mim soou um alarme de deu merda e agora, mas minha sorte é que eu não estava na janela. Porque quem estava na janela, viu o que tava acontecendo. E se eu tivesse visto, bicho: ferró! Eu tava em pânico dentro do avião berrando feito uma louca. E eu achei engraçado que a guria que tava do meu lado tava dormindo, acordou pra ouvir o recado do piloto e tipo voltou a dormir numa boa depois disso. Filha, a gente tá pousando num país que não é nosso destino final. Helloooooooooo. Realiza! E ai o piloto disse que em 15 minutos a gente tava pousando em Porto Rico, mas o que aconteceu foi que 45 minutos depois do aviso a gente pousou em Porto Rico e ai quem tinha que ficar em pânico ficou porque no instante que pousamos apareceram uns 50 carros de bombeiro em volta do nosso avião e ai começou a subir um calor enorme e ai eu pensei: fudeu, é agora que eu vou morrer. Mas, né? Mongol gigante: tava fazendo calor porque o piloto desligou o motor e o ar-condicionado, mas as 4 da manhã eu com sono, fome, sede, não raciocidei direito. Quem tava na janela disse que viu o combustível todo sendo jogado no oceano. O que aconteceu foi que deu uma pane numa cabo e começou a vazar combustível, ai o piloto se livrou de todo o combustivel pra que na hora de pousar o atrito não causasse uma explosão. Mas era certo se eu sentada na janela visse o combustível todo indo pra saco, tava em pânico. Ai tinha um moço na frente (que eu não vou xingar porque a mulher dele tava grávida, mas eu tava com vontade de bater no marido dela) porque eu sei que a intenção dele era aliviar a tensão. Mas de boas intenções o inferno tá cheio. E ai o individuo me começou a fazer umas piadas de péssimo gosto. Tipo quando a gente pousou e começou o calor, ele pega e me solta: “hum, que cheirinho de churrasco”. Jura que ele não podia ter esperado a gente sair do avião pra falar aquilo??? Ok, descemos sem nada ter acontecido, a American ia liberar voucher pra café da manhã, almoço, taxi pra ir e voltar e um quarto de hotel. Eram 5 horas da manhã. Previsão pra decolagem: 5 horas da tarde (porque, né? Eles iam consertar o avião ferrado no qual a gente veio e a gente ia seguir viagem no MESMO avião depois de 12 HORAS EM PORTO RICO. Eu não sei as outras pessoas do vôo, mas Porto Rico não tava entre os lugares que eu queria conhecer (e nem quero voltar) e que diacho eu ia fazer durante 12 horas lá??? Ok... Primeira providência ir pro hotel, fazer o check-in com a bagagem de mão apenas. Achar um telefone público e tentar ligar pra casa. Dividi o quarto com uma enfremeira brasileira que mora nos EUA. Tava vindo pro Brasil visitar a família. 200 tentativas de ligar pro Brasil e nada. Fomos tomar café da manhã. Achei mais ou menos. Pedimos indicação de onde comprar cartão telefonico e com muito custo achamos um surpercado que teoricamente era “ali na esquina”. 5 doletas no cartão. E ai eu fui tentar usar e a telefonista me informa que eu não posso usar o pin do cartão em um telefone público. Falei que era o único telefone que eu tinha acesso, mas não me serviu pra nada. Tentei, tentei e nada. Meu Deus, pra que serve telefone público em Porto Rico? Enfeite? Subi pro quarto com raiva. Fiquei batendo papo com a enfermeira até a hora do almoço. Na hora que fomos almoçar, a American achou que a gente ainda não tinha passado raiva o suficiente. O voucher que a gente ganhou era de 12 dolares e o almoço nada gostoso do hotel era 17 doletas. Tivemos que tirar do nosso próprio bolso. American cada vez me dando mais “alegrias”. Ok, bora desebolbolsar pra interar pra’quela joça de almoço (juro que fez a comida da própria American parecer divina). Subimos. A enfermeira queria dormir. Eu tentei assistir tv, mas, né? Todos os canais só passavam programas culinários. Tentei ligar pro Brasil do telefone do quarto, mas levei uma resposta grosseira do moço da recepção. Desci pra tentar novamente do telefone público e nada. Assisti a um pouco de programa culinário e a colega acordou. Nos arrumamos e resolvemos ir um pouco mais cedo pro aeroporto. Fizemos bem, a fila do raio-x estava enorme. Chegamos lá e encontramos e moço que tava sentado ao lado da enfermeira na aeronave. Ele contou que foi pra praia, tomou cerveja, encontrou uma iguana. Eu vi as fotos e falei: bonita sua viagem pra Porto Rico. Rs. Ai ele me disse que ligou pro Brasil do celular dele. Eu expliquei minha situação pra ele e ele gentilmente me permitiu ligar a cobrar pro Brasil do celular dele. Ai veio a história da turma do coral. No nosso vôo tinha um coral de 60 pessoas. A lider era brasileira. Os outros 59 engomadinhos todos americanos. As meninas do meu lado inclusive eram do coral (a que ia morrer dormindo e talz). Elas tavam vindo pra cantar num casamento (então, essa foi a história que me passaram adiante... rs). E ficaram um tempão no aeroporto tentando conseguir um vôo antes (eu pensando: realiza: se conseguirem um vôo antes eles vão dar prioridade pra quem tá na primeira classe oh gente sem noção) e ai quando decidiram que queriam hotel só tinha 10 quartos pra eles (60 pessoas). Ai descidiram mofar as 12 horas no aeroporto mesmo. Só que eles não contavam que fosse atrasar mais uma hora. Ou seja: ficamos 13 horas em Porto Rico. Mas enfim. Embarcamos. A American queria se redimir com a gente que o nosso novo jantar foi a melhor comida que eu já comi na vida dentro de um avião de qualquer cia: um sanduiche de atum, batatas lays e de sobremesa kit kat (oi? Com esse jantar a gente pode parar em Porto Rico sempre – de preferência sem a coisa do bombeiro – rs). Eu queria dormir, mas na minha frente tinha uma criança que parecia que tinha comido um pote de açúcar ou que tinha um demônio no corpo (o que dependendo da idade é mais ou menos a mesma coisa) e queria prestar atenção no filme que tava passando (“Compramos Um Zoológico” – que eu já vi e adorei), mas na hora que começou o filme alguém do coral começou a cantar e outros 10 seguiram a cantar junto (Jesus, que vôo é esse????). Desisti de dormir. Segui o vôo rezando pra não me assustar com a figurante do Trilher e pra a clone da Whoppi Goldberg não cuspir na minha cara de novo. O café da manhã terrível como sempre. Pousamos sem maiores contratempos.

Vista do meu hotel em Porto Rico

12º dia: Ok agora a gente conta como outro dia porque se passaram 24 horas desde a decolagem em Miami. Era uma da madruga quando pousamos no Brasil. Meu lugar lá atrás. O engraçadildo me solta: “Foi um prazer quase morrer com vocês”. Figura “fofa”, né? Na minha cabeça eu tava batendo com a cabeça dele contra a parede do avião. Fila da imigração enorme. Se benzer é uma opção da próxima vez. Free shop. Fui pra esteira sabendo que minha mala nçao ia estar lá, mas a gente sempre tem que conferir pra não passar vexame. Espera a esteira parar de rodar: e de fato as malas não chegaram. Cadê a placa de eu já sabia? Ai a fila de reclamação de bagagens estava enorme. E me deu um desespero porque a moça que vinha comigo no mesmo vôo desde Orlando me pediu o celular emprestado pra ligar pra mãe pra avisar que a mala dela extraviou e ela tava quase chorando. Fiquei com dó (porque eu já sabia que a mala ia extraviar). Ai falei do guri que tava na minha frente que parecia que tinha engolido um pote de açúçar e ela riu e eu fiquei melhor. Mas ai a coleguinha do coral tava acessorando o povo do coral que teve a mala extraviada, mas tava atrasando a vida dos outros passageiros. Enfim. As 3 horas da madruga passei pela alfandega. E a minha cara devia ser nada amigável, nem tanto que o funcionário não quis nem o meu formulário. Dois dias, depois de muitos telefonemas, minhas malas finalmente chegaram.

Era isso... Meu beijo,
Menina que Chove

2 comentários:

  1. Liiiiiiiiiiiiii!!! Liii tudo!!!!!! Uhul!!!!
    Só não sei o que comentar porque acho que já comentei demais sobre a viagem.
    Aposto que você vai passar suas férias em Porto Rico a partir de agora #not #not #not
    Achei lindo o moço da tatuagem do Pateta... eu ia querer se amiga de alguém assim.
    Luly dando trabalho pra comprar pin, mas que é o pin maaais lindo do mundo é, eu tô caçando um lugar aqui pra coloca-lo até hoje!!
    Acho tendência ser pára-raio de maluco. Num é atoa que você é minha amiga, né... Outra louca que adora pagar mico na sua vida.
    Muitos fofos os esquilinhos, zeenti <3

    Bom, no final deu tudo certo. Mas PQP, que vôo de volta foi esse, hahahaha

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  2. Dava pra fazer um filme com essa história kkk

    Mas adorei tudo, ri muito das comissárias, e dos vendedores q te atenderam.

    *Adorei os presentes \o

    E o colar que vc tanto fala é o que eu te vendi?

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